O autor traça um panorama da representação de personagens religiosos nos romances o Mulato, o Homem, ambos de Aluísio Azevedo, e Morbus – romance patológico, de Faria Neves Sobrinho. Analisa a produção literária brasileira da segunda metade do século XIX e aponta um anticlericalismo na ficção daquele período baseado em novas teorias filosóficas e médicas, nas quais a Igreja Católica passa a ser encarada de uma outra forma frente à modernidade.