As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos…
Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas…
Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.
E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas…
essa chama de vida — que transcende a própria vida…
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma…
Mario Quintana
Uma família feliz nada mais é do que um paraíso adiantado O tamanho do céu Tharity Unrigar
Almira
Voce já leu este livro?
Vou procurar se ainda tenho porque sou maniada por escrever a parte que mais gosto.
Se não leu vai gostar!
com carinho MOnica
Almira,
Que saudades senti do meu pai; li essa poesia várias vezes como forma de homenageá-lo também.
Você é iluminada.
Abraços,
Lurdinha.
Eu perdi meu pai há 15 anos e quase morro de saudade.
Cada ser humano é um mágico Através da palavra podemos narrar encantar como libertar alguém de um encantamento. Ao captar nossa atenção a palavra pode entrar na nossa mente e alterar todo um conceito. Para melhor ou para pior. Pensamento Tolteca
Voce foi mágica por ter encontrado nesta poesia m hino de amor
com carinho MOnica