Seminário: Além da Normose – dos trilhos as trilhas, com Roberto Crema
Seminário profundo e maravilhoso! Roberto Crema que nos falou sobre a patologia da normalidade. Com esse tema Roberto Crema iniciou apresentando os três fundamentos básicos da normose: sistêmico, evolutivo e paradigmático. Nesse momento ele ressalta a questão do saber viver e saber morrer e que saibamos fazer valer a nossa estadia na Terra. "O livro tibetano do viver e do morrer" de Rinpoche é citado como referência sobre o tema. É importante que estejamos presentes em cada momento, pois isso ajuda a perceber a normosidade do sistema. Roberto nos falou das quatro idades da humanidade, contando a parábola da vaca de Lao Tse. Quando predomina normose a pessoa saudável apresenta sintomas, está desesperada, desmaia. Apresentar sintomas é sinal de saúde. Somente desta forma não estaremos condizentes com “tudo” e absorvendo aquilo que não queremos. A missão da FHB é recordar nossa tarefa nessa encarnação. Do ponto de vista do segundo fundamento da normose, o evolutivo, nós seres humanos estamos estagnados em certos aspectos da vida. Dentro deste conceito temos quatro capítulos a perceber e desenvolver dentro da trilha evolutiva: 1. a culpa é do outro longe de mim; do governo, da sociedade, da firma onde trabalho... 2. a culpa é do outro próximo a mim; de minha família, de meus pais, o problema do meu filho... 3. eu assumo que caí no buraco, vejo minha parcela naquilo que me acontece. 4. eu desvio do buraco, inicio a caminhada em novas trilhas 5. eu caminho em outra rua, atenta aos buracos... e, se cair, retorno ao item 3 Buda constatou que a causa do sofrimento é o apego. Estando atentos ao apego podemos reconhecer nossa própria luz – nosso próprio Buda. Ser humano, dá trabalho; com esta afirmação o Roberto nos alerta para o fato de que se quisermos florescer teremos que nadar contra a correnteza, investir na consciência, não permitir que o comodismo da normose se apodere de nossas vidas. Ninguém transforma ninguém e ninguém se transforma sozinho, nós nos transformamos no encontro. Essa frase, atualmente já bem conhecida da tribo, nos reporta a refletir sobre a importância de estarmos no aqui e agora em cada encontro. Te vejo! Estou aqui! Sugeriu que cada aspirante faça seu livro dos sonhos, deixando ao lado da cabeceira com uma caneta e, quando despertar com a lembrança de um sonho, antes mesmo de “acabar de abrir” os olhos e levantar fazer o registro do sonho. Muitas vezes um sonho só será um instrumento de aprendizagem muitos anos depois. Fizemos uma meditação ativa do Osho, conduzida por Isabela com um exercício de respiração e movimentação corporal, durante o qual pudemos entrar em contato com nosso corpo e percebê-lo a partir de um estado de presença consciente de nossa respiração. Demos prosseguimento aos ensinamentos do Roberto que nos diz: “se estamos aqui, hoje nesse sábado, é porque fomos desencaminhados por alguém. Ele nos conta que a primeira formação da qual participou teve grande influência em sua trilha e foi com Ângelo Gaiarsa, psiquatra brasileiro, que…
