Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia

Ganhei esse livro da Giuseppa, uma colega dos Correios, que há algum tempo não tenho notícias. É um ótimo livro e o primeiro que li do Leo Buscaglia. Esse escritor e professor foi um dos maiores escritores acerca do amor e do relacionamento humano com vários livros publicados sobre o assunto. Reli agora mais calmamente e das lições que ele nos ajuda a identificar no dia a dia, no finalzinho do livro ele diz assim: “Rir é arriscar-se a parecer tolo. Chorar é arriscar-se a parecer sentimental. Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver. Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade. Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda. Amar é arriscar-se a não ser amado. Esperar é arriscar-se a dor. Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar. Só a pessoa que arrisca é livre. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo o que você é, não só em seu próprio proveito...”

Séculos de Escravidão: filosofia poética, de Julio Cezar dos Reis Almeida

A inspiração é como uma estrela cadente: surge e desaparece velozmente, mas é no coração ávido que a sua semente brota continuamente. A obra está pronta dentro de cada homem, mas só os determinados são capazes de concretizá-la. A tua obra é do tamanho do teu sonho: nenhum centímetro a mais, nenhum milímetro a menos. O espírito da vitória é anterior à sua concretização. É este espírito que infunde a crença e molda o caminho que se deve trilhar para materializá-la. A ideia está aguardando um motivo para se mostrar. Trabalhe por ela que ela trabalhará por você. Do livro Séculos de Escravidão - Filosofia poética, de Júlio Cezar dos Reis Almeida. 1999.

Olha para dentro de você

Nesse finalzinho de 2009 quero muito refletir sobre esse belo poena de Carlos Drumond de Andrade.Se você está com olhos bem abertos, experimente fechá-los...Agora abra-os somente para o lado de dentro. Chegou a hora de visitar por uns instantes seu mundo interior.Passeie calmamente aí por dentro de você, detendo-se longamente às boas imagens que você tem guardadas.Não há qualquer problema em visitar o seu arquivo, ou o seu velho baú, desde que seja para buscar inspiração no passado, alimentar e dar força ao presente. Atenha-se ao que de mais precioso você viveu.Alguém especial vem se formando e se moldando pelo tempo e pela história desse tempo. Você é feliz pelo sonho de criança que você vem cultivando dia após dia, ano após ano. Se quiser abrir os olhos, abra-os bem e procure revelar a criança que ainda brilha em você. Agradeça. A vida continua. Hoje vai ser mais um dia na construção da sua história.As cenas do dia que começa também vão ficar marcadas, e você poderá visitá-las. Hoje você escreve mais uma boa página nessa história.Está no ar a criança que você sempre preservará dentro de si. Coração aberto, sorriso pronto, abraço fácil, beijo sincero.Na rua, no trabalho, em casa, todo mundo vai notar que está diante de alguém muito especial.

Tricota o melhor que puder, um ponto de cada vez

Recebi este texto e achi muito apropriado para ao inicio de um ano novo. É do original "La garantie du Mohair des Bergers Cathares"A vida é como um tricôDeus te dá a lã e as agulhasE te diz: Tricota o melhor que puder, um ponto de cada vez,Cada ponto é um dia na agulha do tempo.Depois de 12 carreuras de 30 ou 31 pontosTerás 365 pontos,Em dez anos, cerca de 3650 pontos...Alguns são pelo direito, outros pelo avesso...Há pontos que se perdem...Mas que podemos recuperar...A lã que o bom Deus nos dáPara tricotar nossa existênciaÉ de todas as cores:Rosa como nossas alegrias, negras como nossas sofrimentosCinza como nossas dúvidas, verde como nossas esperanças,Vermelha como nossos amores, azul como nossos desejos,Branca como a nossa fé que temos Nele.Quantos pontos caberão no tricô de tua vida?Só Deus é quem sabe! 

Obrigado pela informação que você não me deu, de Normann Kestenbaum

O autor Normann Kestenbaum coloca uma questão muito presente hoje que é o excesso de informação, a falta de tempo e a dispersão e mostra que o grande diferencial competitivo da atualidade está em saber lidar com o excesso de informação, com a atenção, a concentração, a simplicidade e a concisão. Apresenta uma metodologia para uma boa apresentação onde a observância aos conteúdos e a colocação das ideias é fundamental para obter impacto e alcançar a audiência desejada. Segundo ele informação interpretada gera conhecimentos e o conhecimento vivenciado se torna sabedoria. O livro traz ainda cases e dicas. Gostei desse livro; leitura leve e interessante. Vale a pena!

Os poemas – Mario Quintana

Os poemas são pássaros que chegamnão se sabe de onde e pousamno livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôocomo de um alçapão.Eles não têm pousonem porto;alimentam-se um instante em cadapar de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberesque o alimento deles já estava em ti...

Dia de Finados – linda mensagem!

Recebi essa mensagem de um amigo quando a minha mãe partiu; gosto muito dessa reflexão porque pra mim, ela representa simbolicamente essa passagem.   Imagine que você está à beira-mar... e você vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando e afastando, cada vez mais longe, até que finalmente parece apenas um pontinho no horizonte, lá onde o mar e o céu se encontram. E você diz: "pronto, ele se foi". Foi aonde? Por onde estará passando? Foi a um lugar que sua vista não alcança. Só isto. Ele continua tão grande e tão bonito e tão importante como era quando estava perto de você. A dimensão diminuída está em você, e não nele. E naquele exato momento em que você está dizendo "ele se foi", há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes alegremente dizendo: "Ele está chegando!".

Livros da Lya Luft

Já li esses três e estou relendo Perdas & Ganhos. Muito lindo. “Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.” Lya Luft