Brasília, de Ana Maria Lopes
Toda vez que chove Brasília me dá um arco-íris. Toda vez que o sol nasce ela me oferece um prisma. Em toda seca Brasília mostra o espanto do renascer. Em toda vez que lhe passeio eu vejo athos, bianchettis, oscares, vejo burles e brunos dando vida à meus olhares. Brasília me leva junto a ela - passargada encontrada- sem rei, sem trono, sem dono lugar de onde bebo a poesia de onde mordo o amor de onde canto elegias de onde essa ana maria se rende feliz à cidade Ana por ela mesma: "Sou a carioca mais brasiliense do planeta. O Rio de Janeiro está no meu coração mas Brasília é dona da minha alma. Aqui cresci, estudei, plantei árvores, criei filhos e cultivei as minhas conversas com o verso".
