Para minhas amigas queridas

Achei na NET não me lembro onde, eu adoro flores!!!

 

Essa eu dedico a todos os meus amigos, de modo especial a Natália, a Cosma, Vera e a Celina Pires.

 

Mestrado em Ciencia da Informação. Preparando…

Estou como aluna especial na UnB na área de Ciências da Informação; é muito bom estar de volta ao meio acadêmico. Essa área é apaixonante eu sempre digo que nasci bibliotecária. Amo minha profissão; percebo que cada vez mais esses profissionais estão mais requisitados e essenciais na busca de melhoria de processos e dos níveis de excelência das organizações. Essa consciência é fundamental para o reconhecimento desses profissionais.

Grupo de artesanato – aprender sempre!

Fazer tricô é um dos meus passatempos preferidos, aliás não é bem passatempo é uma terapia. Aprendi ainda criança com uma prima que fazia coisas lindas e fui tentando até fazer meu primeiro sapatinho; fiz muitos, muitos e naquela época era mais uma fonte de renda;
Na época da romaria eu sempre levava para D. Francisca vender; ela tinha uma banca na feira de miudezas em frente a esplanada e lá ela colocava em exposição, todos os sapatinhos  amarradinhos num barbante e pendurados; dava pra ver de longe. Nunca parei de fazer tricô.
Pra me aperfeiçoar e aprender sempre há mais ou menos uns dois anos participo de um grupo de artesanato aos sábados com a prof Beth e tem sido muito legal; são momentos de puro lazer, de boas risadas, de trocas de experiências, receitas etc etc.

 

Bom Jesus da Lapa

Amanhã é 6 de agosto, dia da Festa do Sr. Bom Jesus da Lapa. Fico imaginando como está minha cidade cheia de romeiros, de carros e dos chamados “pau de arara”. Os romeiros de chapéus brancos, roupas coloridas indo em multidão na direção a Gruta. Rezam, pagam promessas assistindo as missas, andando de joelhos, carregando água e principalmente mostrando sua fé no glorioso Bom Jesus da Lapa.
Essa foto é da última viagem a Lapa:

Não apresse o rio (ele corre sozinho), de Barry Stevens

Um dos livros mais antigos que tenho, daqueles que não  consigo me desfazer, é apego mesmo.

Esse trecho de uma entrevista que está no final do livro resume bem a essência do livro. Não apresse o rio, ele corre sozinho significa deixar-se ir junto com a vida, sem tentar fazê-la ir para algum lugar, sem tentar fazer com que algo aconteça, mas simplesmente ir, como o rio; e, sabe, o rio, quando chega nas pedras, simplesmente se desvia, dá a volta, quando chega a um lugar plano, ele se espalha e fica tranquilo…

 

Sapatilhas em tricô para adultos com receita

Sapatilha em tricô para adultos

Material:
Agulha de tricô nº 5
1 novelo de lã de 40 grs.
Agulha de tapeçaria para costurar.

Coloque 38 pontos na agulha e tricote da seguinte maneira:
1ª carreira: 12 pontos tricô,1 ponto meia, 12 pontos tricô, outro ponto meia e finalize a carreira com mais 12 pontos tricô.

2ª carreira e todas as pares em tricô.

Repetir essas duas carreiras até completar 40 carreiras. Agora comece a fazer o ponto barra (1 tricô e 1 meia, volta acompanhando os pontos) por 18 carreiras.

Arremate pegando dois pontos até ficar com metade, depois pegue de dois em dois novamente até ficar com apenas 9 pontos na agulha, deixe uma sobra de lã de 40 cm e coloque na agulha de tapeçaria, passe então a agulha por dentro dos pontos ainda na agulha, retire a agulha de tricô e puxe até franzir, arremate dando um nó e feche pelo avesso.

Feche agora o calcanhar. Faça um cordão com aproximadamente 45 cm ou uma fita e passe em toda a volta do sapatinho deixando as pontas para fazer um lacinho no peito do pé.

Meu irmão Gilberto

Lembro-me quando o Gilberto chegava à nossa casa em Lapa, sempre na época da romaria. Vinha com a esposa e filhos pequenos e ficava poucos dias. Morava em Manga/MG e quase a gente não conversava.

O tempo passou e nos distanciamos, perdemos o contato. Lembro-me sempre dele e quando estamos em reunião de família também.

Qualquer dia volto a procurar pelo Gilberto! Tomara que esteja tudo bem.

Sobre o livro, de João Cabral de Melo Neto

Silencioso: quer fechado ou aberto, incluso o que grita dentro;
Anônimo: só expõe o lombo, posto na estante, que apaga em pardo todos os lombos;
Modesto: só se abre se alguém o abre, e tanto o posto do quadro na parede, aberto a vida toda, quanto da música, viva apenas enquanto voam suas redes.
Mas apesar disso e apesar de paciente (deixa-se ler onde queiram)
Severo: exige que lhe extraiam, o interroguem e jamais exala: fechado, mesmo aberto.

O Beija-Flor, de Auta de Souza

Acostumei-me a vê-lo todo o dia
De manhãzinha, alegre e prazenteiro,
Beijando as brancas flores de um canteiro
No meu jardim – a pátria da ambrosia.

Pequeno e lindo, só me parecia
Que era da noite o sonho derradeiro…
Vinha trazer às rosas o primeiro
Beijo do Sol, nessa manhã tão fria!

Um dia foi-se e não voltou… Mas quando
A suspirar me ponho, contemplando,
Sombria e triste, o meu jardim risonho…

Digo, a pensar no tempo já passado:
Talvez, ó coração amargurado,
Aquele beija-flor fosse o teu sonho!

Auta de Souza foi uma poetisa brasileira e autora do livro Horto.