Não apresse o rio (ele corre sozinho), de Barry Stevens

Um dos livros mais antigos que tenho, daqueles que não  consigo me desfazer, é apego mesmo. Esse trecho de uma entrevista que está no final do livro resume bem a essência do livro. Não apresse o rio, ele corre sozinho significa deixar-se ir junto com a vida, sem tentar fazê-la ir para algum lugar, sem tentar fazer com que algo aconteça, mas simplesmente ir, como o rio; e, sabe, o rio, quando chega nas pedras, simplesmente se desvia, dá a volta, quando chega a um lugar plano, ele se espalha e fica tranquilo...  

Sapatilhas em tricô para adultos com receita

Sapatilha em tricô para adultos Material: Agulha de tricô nº 5 1 novelo de lã de 40 grs. Agulha de tapeçaria para costurar. Coloque 38 pontos na agulha e tricote da seguinte maneira: 1ª carreira: 12 pontos tricô,1 ponto meia, 12 pontos tricô, outro ponto meia e finalize a carreira com mais 12 pontos tricô. 2ª carreira e todas as pares em tricô. Repetir essas duas carreiras até completar 40 carreiras. Agora comece a fazer o ponto barra (1 tricô e 1 meia, volta acompanhando os pontos) por 18 carreiras. Arremate pegando dois pontos até ficar com metade, depois pegue de dois em dois novamente até ficar com apenas 9 pontos na agulha, deixe uma sobra de lã de 40 cm e coloque na agulha de tapeçaria, passe então a agulha por dentro dos pontos ainda na agulha, retire a agulha de tricô e puxe até franzir, arremate dando um nó e feche pelo avesso. Feche agora o calcanhar. Faça um cordão com aproximadamente 45 cm ou uma fita e passe em toda a volta do sapatinho deixando as pontas para fazer um lacinho no peito do pé.

Sobre o livro, de João Cabral de Melo Neto

Silencioso: quer fechado ou aberto, incluso o que grita dentro; Anônimo: só expõe o lombo, posto na estante, que apaga em pardo todos os lombos; Modesto: só se abre se alguém o abre, e tanto o posto do quadro na parede, aberto a vida toda, quanto da música, viva apenas enquanto voam suas redes. Mas apesar disso e apesar de paciente (deixa-se ler onde queiram) Severo: exige que lhe extraiam, o interroguem e jamais exala: fechado, mesmo aberto.

O Beija-Flor, de Auta de Souza

Acostumei-me a vê-lo todo o dia De manhãzinha, alegre e prazenteiro, Beijando as brancas flores de um canteiro No meu jardim – a pátria da ambrosia. Pequeno e lindo, só me parecia Que era da noite o sonho derradeiro… Vinha trazer às rosas o primeiro Beijo do Sol, nessa manhã tão fria! Um dia foi-se e não voltou… Mas quando A suspirar me ponho, contemplando, Sombria e triste, o meu jardim risonho… Digo, a pensar no tempo já passado: Talvez, ó coração amargurado, Aquele beija-flor fosse o teu sonho! Auta de Souza foi uma poetisa brasileira e autora do livro Horto.

Orgulho e renuncia, de J.G. de Araujo Jorge

Uma querida amiga Judite Oliveira, que há muitos anos não vejo, deixou registrado em meu caderno de recordações, ainda em Bom Jesus da Lapa/BA, esse poema de J.G de Araújo Jorge. Orgulho e renunciaNão penses que a mentira me consola: parte em silêncio, será bem melhor... Se tudo terminou a tua esmola meu sofrimento ainda fará maior... Não te condeno nem te recrimino, ninguém tem culpa do que aconteceu... Nem posso contrariar o meu destino nem tu podias contrariar o teu! Sofro que importa? mas não te censuro, o inevitável quando chega é assim, -se esse amor não devia Ter futuro foi bem melhor precipitar seu fim... Não te condeno nem te recrimino tinha que ser! Tudo passou, morreu! Cada qual traz do berço seu destino e esse afinal, bem doloroso, são o meu! Estranho, é que a afeição quando se acabe, traga inútil consolo ao nosso fim quando penso que ainda ontem, - quem o sabe? tenha sentido algum amor por mim... Não procures mentir. Compreendo tudo. Tudo por si justificado está: - não tens culpa se te amo... se me iludo, se a vida para mim é que foi má... Vês? Meus olhos chorando estão contentes! Não fales nada. Vai! Ninguém te obriga a dizeres aquilo que não sentes, nem eu preciso disto minha amiga...  Parte. E que nunca sofrer alguém te faça o que sofri com o teu ingênuo amor; - pensa que tudo morre, tudo passa, que hei de esquecer-te, seja como for... Pensa que tudo foi uma tolice...Só mais tarde, bem sei, - compreenderás as palavras de dor que não te disse e outras, de amor... que não direi jamais

Tapete em fuxico

Já fiz muitas coisinhas em fuxico. Vejam esse tapete pra o quarto, beira da cama! Fiz em tons de azul:

Gola laço em tricô com receita

Gola laço ou esquenta pescoço em tricô. Fio para usar agulha nº 5 Pontos empregados: Barra 1/1: * 1 m.; 1 t.*. Ponto tricô: tricô no direito e no avesso. Execução: Colocar 34 pontos nas ag. n° 5 e tricotar em ponto tricô. A 13 cm do começo, dividir os p. em 2 agulhas da seguinte forma: * 1 p. na 1ª ag.; 1 p. na 2ª ag. *. Ficam 17 pontos intercalados em cada agulha; agora trabalhar separadamente os pontos da agulha n° 1 em barra 1/1. A 20 cm do começo, deixar à espera. Fazer o mesmo trabalho com os pontos da agulha n° 2 . Agora retomar todos os pontos para uma só agulha intercalando os pontos uma vez de uma agulha e outro da outra, e trabalhar em ponto tricô. A 60 cm do começo, trabalhar com os pontos diminuindo um ponto de cada lado a cada duas carreiras. A 70 cm do começo, arrematar. È muito fácil de fazer e o comprimento você define.  

Cachecol dupla face com receita

Acabei de fazer um cachecol de dupla face em tricô, nas cores bege e marrom e fiz assim: Coloquei 24 pontos na agulha nº 6 com os dois fios, e fiz duas carreiras em tricô. Na terceira carreira fiz dois pontos em tricô com os dois fios e no ponto seguinte separei os fios e fiz um ponto tricô com o fio bege, passei os dois fios pra trás e fiz um ponto meia com o fio marrom, passei os dois fios pra frente e fiz um tricô com o ponto bege e fui fazendo assim. Na quarta carreira fiz dois tricôs e continuei seguindo os pontos de acordo com as cores e os pontos tricô em cima de tricô e meia em cima de meia. Fiz mais ou menos 120cm e fiz mais duas carreiras em tricô e arrematei. Finalizei colocando franjas nas duas cores. Ficou lindo e versátil.