Produtos à venda – Amarelinhos… muita energia!
Sapatinhos em tricô amarelinhos!
Encomendas: [email protected]
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Mauro nos diz que criando união pode levar a pensar em um amor perfeito. Porém união pressupõe individuação; união e individuação coexistem. Se só existir união uma ou as duas pessoas “acabam”… Vivemos em um mundo de polaridades e para falar de união temos que falar de separação, só quando nos separamos podemos ver a união
A Lúcia nos lembra da importância de não perder a conecção com o essencial. Viver e existir podem ser coisas diferentes. Alma é um conceito elástico e muitas vezes precisamos nos render a tentar entender tudo a nossa volta. Deixar de buscar as vezes é mais sábio; é viver o aqui e agora de forma consciente porém sem tensão. Na existência temos muitas perdas, algumas pequenas, outras grandes e a vida vai além delas, além do conceito de certo e errado, justo e injusto.
Compreender o que significa criar união pode ser nossa contribuição para para a alma da humanidade.
Livros indicados: O espirito de intimidade , de Sobonfu Some, João de Ferro, de Robert Bly,O Poder do Discurso Materno, de Laura Gutman, O Poder do Discurso Materno, de Laura Gutman, O Complexo de Cinderela, de Colette Dowling, Dinâmica da Espiral, de Don Edward Beck e Christopher C. Cowan, Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach e O Encontro com Homens Notáveis, de George Ivanovich Gurdjieff .
Texto retirado da Memória da Tribo, feito por Juçara e Tânia.
Iniciamos o trabalho na Biblioteca da Unipaz em junho de 2015, quando conhecemos o acervo existente e começamos o planejamento para sua instalação e implantação.
Reencontrei a Suze Vaz, bibliotecária, que por conta de um outro projeto na Unipaz começou a trabalhar comigo neste projeto. Muito feliz com esta oportunidade. A Suze é muito experiente, motivada, ama o que faz. Tenho certeza que será um belo trabalho e uma bela parceria.
Assim eu iniciei minha Obra Prima. Muito trabalho pela frente!
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes foi um poeta, dramaturgo, cantor e compositor brasileiro, jornalista e diplomata. Autor de vários livros, poemas e canções. Livros como O caminho para a distância. Forma e exegese, Novos poemas, Antologia poética, Para viver um grande amor dentre outros.
“Os sonhos são reais, apenas estão em outro estado de consciência que não é o estado de vigília. Desqualificar os sonhos é desqualificar a vida psíquica. Enquanto compartilhar os sonhos é compartilhar seu lado mais íntimo, cada sonho trás muitas revelações. Essas revelações podem doer se não são trazidas em forma de símbolos e metáforas. Por isso os sonhos são uma forma suave de percebermos nossa sombra. Por outro lado, tudo que escutamos e vivemos tem a ver com cada uma de nós e “cutuca” nosso inconsciente, podendo aflorar através dos sonhos.”
“As mandalas são representações de inteireza, muitas são símbolos universais e as vezes representam o fechamento de um momento. A Cristina falou da simbologia das mandalas no oriente, nas meditações, nas tradições… e nos trouxe os dez níveis de existência (Livro: Normose, pág. 192).”
“A relação entre os sonhos e as mandalas está tanto na simbologia como no inconsciente. Fazer uma mandala ajuda a buscar no inconsciente aspectos importantes para entender os sonhos. Quando fazemos uma mandala não devemos interromper o desenho, a continuidade é importante para que a conexão com o inconsciente permaneça. Se terminamos e o sentimento é que não está pronta, o melhor é iniciar outra, desenhar novamente”.
Citou livros como: Sonho de Vigília de Castañeda, sonhos Exóticos de Stanley Krippner e o Dicionário de Sonhos de Jean Chevailier e outros.
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa poeta, escritor, crítico literário, inventor, tradutor, filósofo e comentarista político português. Autor de livros como O livro do desassossego, O eu profundo e os outros eus, dentre outros.
Pintura Espontânea é um belo trabalho da Susan Bello, pioneira da Terapia Expressiva e da Educação Holística, no Brasil desde a década de 80.
No Método I.am.I de Pintura Espontânea ela enfoca a libertação do Self Autêntico e do potencial inato de cada pessoa.
Neste seminário a facilitadora Susan Bello iniciou trazendo alguns aspectos sobre a organização individual de cada participante nesse seminário, sobre a liberdade de criar, de entrar no processo da pintura espontânea e poder crescer com ele. Susan diz: “No início devemos ser carinhosos e gentis com nós mesmos”. E nos apresentou Ana Maria que já vivência pintura espontânea desde 2002 e irá nos acompanhar nas atividades e também com Tarô.
Ana Maria explica que Pintura Espontânea é um tipo de meditação e que com a prática desenvolvemos também o conhecimento de nós mesmos. Em seguida fomos buscar tinta e escolher um lugar para a primeira atividade e iniciamos este processo com uma dança e fizemos a primeira pintura.
Susan trouxe uma reflexão sobre pensamentos limitantes aqueles medos, afirmações negativas ou assimilações introjetadas na infância que nos tolhem e bloqueiam quando estamos diante de algo novo e transformador. A consciência sobre os pensamentos limitadores pode trazer liberdade e grande crescimento pessoal.
Fiquei pensando nesta colocação dela “ não temos controle sobre os acontecimentos do passado, temos sobre aquilo que fazemos com eles. O “como” vamos lidar com as experiências vividas é que nos liberta dos pensamentos com os quais nos identificamos de uma forma limitadora. Muitas vezes sentimos um “click” interno – “há! agora estou naquele pensamento limitador outra vêz. Eu não quero isso para mim”. Nesse caso cabe criar um antidoto. Ou seja, uma frase que nos reporte para uma posição saudável e livre.
Em pintura espontânea é necessário sair do racional e pintar com a intuição. Refletimos também sobre conceitos da Comunicação Não Violenta, de Marshan Rosenberg – escuta refletiva e escuta empática. A escuta refletida é a capacidade de reproduzir aquilo que foi dito por outra pessoa, sem uma interpretação e sem julgamento. Enquanto ser empático – escuta empática – é entrar no momento da pessoa, é estar junto nos sentimentos, é fazer perguntas sobre aquilo que foi expresso ou mencionado. Nos pequenos grupos pudemos treinar uma e outra forma de escuta. E no final tivemos a oportunidade de expressar também o que aquela pintura nos trouxe ao nível pessoal. Um outro exercício que consiste em completar a frase: Se essa pintura fosse minha … Dessa forma pudemos colocar nossos próprios sentimentos em relação ao quadro de outra pessoa. Esse exercício pode ser feito no dia-a-dia e não só com pinturas …
Neste seminário a Susan ainda nos falou do processo “I am I”, de sua autoria, Inteligências Autênticas, Múltiplas e Inatas. I am I é um processo de autodesenvolvimento, o self autêntico tem uma forma de se expressar através da criatividade.
No domingo acordamos com o Pablo e a Erika cantando ao vivo e na holopraxis a Gabriela trouxe exercícios da capoeira. Fomos meditar no memorial Pierre Weil por ter sido aniversário dele na semana do seminário.
Susan Bello é Doutora – PhD em Terapia Expressiva e Psicologia da Arte, do Union Institute, Cinncinnati, Ohio. Mestre em Psicologia Humanista na California State College, Sonoma. Bacharel em Educação e História, na Universidade de Nova York. Psicanalista de grupo, Arte-terapeuta licenciada nos Estados Unidos e no Brasil, Facilitadora Titular de Biodanza e pesquisadora de estados alterados de consciência.