Curso de Automaquiagem

Encontrei essa poesia pela Net, mas não consegui recuperar o site; achei muito lindo e por isso estou postando aqui…
Quem nunca se sente como manteiga quando recebe um daqueles olhares…quentes?
Quem nunca se prendeu a um olhar, sabendo que ele não era para mais ninguém?
Quem é que nunca detectou um olhar apaixonado?
Quem é que nunca recebeu um daqueles olhares fofinhos que nos tornam incapazes de dizer “não”?Acho que ninguém mesmo…E o que se sente?Calor, paixão, emoção, tristeza…ou um pouco de tudo?
Não posso falar por todos, mas posso falar por mim.
Um olhar para mim diz mais do que muitas palavras.
Um olhar para mim diz mais do que muitas descrições.
Um olhar para mim diz mais do que muitos beijos.
Um olhar para mim diz mais do que muitas verdades.
Um olhar para mim demonstra tudo o que a pessoa sente e que não quer dizer, ou pura e simplesmente…não sente coragem para o fazer.
Um olhar…E eu sei o que sinto…quando olho para os teus olhos doces…
E sei o calor que me percorre quando o teu olhar cruza com o meu…
E sei o que eles me tentam dizer…
E sei que me consegues derreter quando me olhas assim…
Estou participando de uma oficina de fotografia para conhecer um pouquinho sobre esse mundo mágico; agora convivo com expressões como fotometria, luz, white balance, emulsão, enquadramento, temperamento da cor e outras.
Se eu já gostava de fotografar, agora saio por aí fotografando tudo que vejo, principalmente paisagens, flores e artesanato.
Logo logo vou postar as primeiras fotos após oficina.
Algumas fotos, as que mais gostei.
“A beleza da flor,
Quando a fixo compenetrada
Volto a sentir
Quão profundas são
As bencãos de Deus.”
Estou escrevendo o artigo de final de semestre sobre “Selo Postal: leitura de imagens de emissões de campanhas sociais no Brasil”.
Para esse trabalho selecionei os temas: Meio Ambiente com o selo da série relações diplomáticas “Chile – Proteção dos Pólos e das Geleiras”; Educação – “Dia do Professor” e “Bicentenário do Nascimento de Louis Braille”; Cultura – “Tambor de Crioula” e “A Arte Urbana dos Grafiteiros”; e Esporte – “Homenagem aos Atletas Paraolímpicos”. Esses selos foram selecionados considerando a beleza e riqueza dos detalhes técnicos e por serem representativos para o estudo de leitura de imagens.
Tenho pesquisado muito para encontrar um elo entre emissão de selo e participação dos Correios em campanhas sociais e fundamentar com textos e discussões da sala de aula.
Já fiz uma apresentação individual do artigo do Eduardo Kac “A questão da representação na holografia”
O amor maduro não é menor em intensidade.
Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão.
É mais definido colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações: Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas:
amplia-se com as usências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas
trabalhosas de construir o bem, o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca
e do cheiro do outro – está a compreensão antecipada, a adivinhação,
o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto,
os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver,
o equilíbrio de carne e de espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro
e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois,
vive do que fermentou criando dimensões novas
para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não percebe, recebe.
Não exige, oferece.
Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão,
basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito.
Está relacionado com a vida e por isso mesmo é incompleto,
por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
É o sol de outono: nítido, mas doce.
Luminoso, sem ofuscar.
Suave, mas definido.
Discreto, mas certo.