Ela nos fala do conceito de dualidade. Dualidade vai além dos opostos, é divisão e não aceita a possibilidade de união. Não é isso que vivenciamos quando olhamos com sabedoria para a sombra. Jung diria que se estamos unilateralizados vamos atrair o outro lado. E que, quanto mais a sombra estiver contida maior o assombro que ela causa quando aparece.
Mais uma vez ela reforça a importância dos sonhos no processo de individuação dentro da teoria junguiana. Encerramos a sexta-feira com uma meditação za-zen.
A terapia iniciática tem como objetivo maior o crescimento pessoal e para isso quebra as couraças, o envólucro no qual estamos acostumadas a viver. A técnica da psicografia é um excelente instrumento para vencermos a resistência. Fizemos uma vivência com essa técnica.
Na terapia iniciática a terapeuta é uma acompanhante, o mestre está no interior da outra pessoa. Interessante, Tereza nos traz algo que me lembrou do seminário de transgeracionalidade. Fazer tricô – esse é um bom instrumento de proteção e intuição para a mãe interior. Seguindo esse mesmo pensamento de acompanhantes do mestre interior da outra pessoa, Carl Rogers dizia que seus clientes eram como suas plantas e ele os deixava seguir a luz do sol… Tereza nos fala então da relação corpo-mente-sentimento.
“Cada momento da minha vida é o mais importante” Vera Kohn.
Indicou alguns livros como: A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector. Tornar-se pessoa, de Carl Rogers, Memórias, sonhos e reflexões, de Carl Jung, Terapia iniciática – Em Direção ao Núcleo Sagrado, de Vera Kohn, O Zen e nós, de Karlfried Graf Dürckheim.
Texto retirado da “Memória da Tribo” feito por Juçara e Tânia.