Dom Ceslaw Stanula – de Bom Jesus da Lapa para o Brasil!

É o autor de pérolas, como “Porto Solidão”, vencedora do “Prêmio Shel de Música” e mega-sucesso na voz do cantor Jessé.
Se um veleiro
Repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração…
Nesses anos, já nos encontramos inúmeras vezes, já fizemos várias festas temáticas (fantasia, halloween, personalidades, brega, camisa listrada, 15 anos do G7, natal das máscaras e até jogo de futebol, dentre outras. Meu grupo acumula muitas estórias engraçadas de encontros e desencontros de horários, de locais, de brincadeiras. Acontece de tudo nas nossas festas todas organizadas com muito carinho e cheias de surpresas. É um grupo unido, coeso e muito presente na vida de cada uma de nós; se preciso de apoio sei que posso recorrer ao meu G7.
Pra mim três palavras definem esse grupo mais fortemente: amizade, solidariedade, descontração e sempre que nos encontramos ou pensamos numa música “Amigos para sempre” faz muito sentido para o grupo e hoje esse texto traz uma bela reflexão.
Do livro Séculos de Escravidão – Filosofia poética, de Júlio Cezar dos Reis Almeida. 1999.
Ontem foi a festa de Natal do G7; optamos por uma jantar num restaurante bem legal e com o tradicional “amiga oculta” e outros presentinhos. Essa mudança nos ajudou a descontrair e mesmo lembrando muito e sentindo a falta da Natália foi mais fácil. O grupo continua unido e com muitas histórias pra contar, afinal são quase 20 anos de muita amizade, muitos encontros e muita festa. Tenho certeza que minha amiga ficou tão feliz como nós estamos!
Somos 12 irmãos, filhos da D. Mirinha e “Seu” Fulô: Aídes, Almira, Almir, Almerides e Almerinda, Adenilson, Adalécio, euAlzerides e Alzerinda, Alzelina, Almerise e Antonio; desses Almerinda, Alzerinda, Alzelina e Antonio nos deixaram ainda bem cedo. Vivemos sempre juntos, estudamos na mesma escola no Colégio São Vicente de Paulo, em Bom Jesus da Lapa/BA. Naquela época não tínhamos muitas opções, os meninos cursavam técnico em contabilidade e nós curso normal, formaríamos professoras.
Ao concluir o curso normal, minha irmã mais velha, decidiu vir pra Brasília. Aqui prestou concurso da Fundação Educacional, começou a exercer a profissão, passou no 1º vestibular da Católica de Brasília para pedagogia;
No ano seguinte em vim pra cá, também prestei concurso da Fundação, mas antes que fosse convocada fui trabalhar na Biblioteca da Católica, onde fiquei por 10 anos, nesse tempo a Católica funcionava no Colégio Marista em Taguatinga; no ano seguinte prestei vestibular na UnB pra pedagogia e por um bom tempo fiquei dividida entre essas duas paixões: sala de aula e biblioteca; optei pela Biblioteca e optei também na UnB por biblioteconomia, concluir pedagogia mais tarde.
Naquela época todos os anos eu ia a Lapa visitar meus pais, parentes e os muitos amigos, quando eu voltava trazia comigo um irmão, eu acreditava que em Brasília as chances eram maiores para todos.
Trilhamos os mesmos caminhos, não sabemos por que, mas somos professoras e minhas irmãs apaixonadas por lecionar, por sala de aula; Aídes e Almerides já estão aposentadas, mas cumpriram lindamente essa missão.
A Almerise ainda está na Secretaria de Educação e leciona na numa escola-classe de Samambaia; a exceção foi a Alzerides que não fez curso de pedagogia, mas lecionou por muitos anos em escolas no interior da BA.
Nesse dia 15 de outubro quero prestar essa homenagem a todos os professores especialmente às minhas dedicadas irmãs.