Viva agora e além da morte, de Elisabeth Kübler-Ross

Este livro traz uma retrospectiva da vida de Elizabeth Kubler-Ross, como trechos de sua vida, dos seus principais ensinamentos sobre a importância de viver bem para morrer bem. É uma compilação feita por Rüdiger Dahlke muitos anos depois da morte dessa autora. Este livro ganhei da minha irmã Almerides, num encontro de natal da família. Elisabeth Kübler-Ross foi uma psiquiatra suíça, pioneira em estudos de quase morte e autora de vários livros.

Esse Mário Quintana heim!

Hoje queria um dia feito de horas de oferecer Porque há dias diferentes. Dias especiais em que queremos encomendar o sol, a luz do horizonte, a doçura do ar. Queria oferecer um dia hoje. Um dia perfeito. Embrulhados em momentos guardados Talvez com uma fita cor de certeza calma e um laço pleno de voltas cúmplices. Só um dia. Dado assim... Mário Quintana (1906-1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.

Sem lama não há lótus, de Thich Nhat Hanh

Thich Nhat Hanh é um líder espiritual, monge do zen-budismo, escritor e poeta.  Autor de vários livros como: Para viver em paz; Silêncio; A arte de viver; Caminhos para a paz interior, dentre outros.

O vôo, de Menotti Del Picchia

Goza a euforia do vôo do anjo perdido em ti. Não indagues se nossas estradas, tempo e vento, desabam no abismo. Que sabes tu do fim? Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o de estrelas. Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre para o mais alto. No deslumbramento da ascensão se pressentires que amanhã estarás mudo esgota, como um pássaro, as canções que tens na garganta. Canta. Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória. Talvez as canções adormeçam as feras que esperam devorar o pássaro. Desde que nasceste não és mais que um vôo no tempo. Rumo do céu? Que importa a rota. Voa e canta enquanto resistirem as asas. Menotti del Picchia foi um poeta, jornalista, político, romancista, contista, cronista e ensaísta brasileiro.

Viva agora e além da vida, de Elisabeth Kübler-Ross

“Há em cada um de nós um potencial para a bondade que é maior do que imaginamos; para dar sem buscar recompensa; para escutar sem julgar; para amar sem impor condições.”

Biofilia, de Nelma da Silva Sá

Mulher, Natureza Sou complexa, sou simples Nas sutilezas dos emaranhados Revelam-se belezas Mulher, Guerreira Sou divergência, sou convergência Na quietude dos fios esvoaçantes Iluminam-se veredas Mulher, Vida Sou mistério, sou transparência Nas linhas das faces vivas Refletem-se delicadezas Mulher, Feiticeira Sou força, sou incerteza No intervalo dos instantes Desabrocham-se Marias Mulher, Deusa Sou amor, sou natureza No coexistir das diferenças Cultivam-se Biofilias. Biofilia – 16/08/2020 – domingo de outono. Da série “palavras no tempo”, por Nelma da Silva Sá.

Oração Celta

Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior. Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro. Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida. Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo. Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo. Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer. Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz. Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração. Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins. Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa. Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno. Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver. Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável! Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Aquele amor que não se explica, só se sente. Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser. Que a estrada se abra à sua frente. Que o vento sopre levemente às suas costas. Que o sol brilhe morno e suave em sua face. Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho. Que a chama da raiva te liberte da falsidade. Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde. Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma. Que tenhas lugar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção. Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma. Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro. Que a chuva caia de mansinho em seus campos... E, até que nos encontremos de novo... Que Deus lhe guarde na palma de suas mãos. Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença. Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos. Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam. Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora. Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres. Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!" Encontrei essa oração em minhas andanças pela internet em vários sites. 

Teatro dos esquecidos, de Guttemberg Guarabyra

Um belo livro de crônicas, registros das lembranças das suas andanças pela vida e das memórias da Bahia. Lembro-me dele e de sua família na nossa Bom Jesus da Lapa/BA. Guttemberg Guarabyra, ou apenas Guarabyra é um músico, compositor, escritor e poeta brasileiro. Dupla Sá e Guarabira