Livros de poesias mais que especiais!

Deus abriu a janela do mundo
e nela projetou o céu do cerrado.
Acendeu o diamante azul do dia na esplanada do destino.
As nuvens saem do chão,
numa explosão álacre de âmbar.
A lua é um pássaro de bruma na textura esvoaçante.
Pode-se descansar do mormaço num banco de concreto,
olhando o trânsito da Asa Sul,
na fronteira da 307,
à sombra das horas,
na liberdade da vida sem perigos.
Ninguém me perguntará onde moro ou o que faço
nesta quadra de Brasília,
em frente a uma biblioteca,
no espaço livre da vida.
Poema transcrito da antologia “Poemas para Brasília”, de Joanyr de Oliveira.
Márcio Catunda é escritor, poeta, compositor e diplomata brasileiro, autor de Noites Claras, No Chão do Destino, A Essência da Espiritualidade dentre outros.
Uma história envolvente que trata dos laços familiares, valores e propósitos e nos faz refletir e repensar nossos princípios e do que realmente vale a pena buscarmos. Faz-nos também pensar como as nossas decisões interferem e podem mudar o rumo das nossas vidas.
Relendo Família, afeto e finanças, de Angélica R. Santos e Rogério O. do Carmo. Recomendadíssimo!
“Todos nós temos, internamente, o consciente e o inconsciente, a razão e a emoção, o objetivo e o subjetivo, o masculino e o feminino. Apenas quando juntamos e harmonizamos estes dois lados dentro de nós é que podemos nos sentir verdadeiramente fortes e capazes para realizarmos as metas que traçamos”, explica a psicóloga.
“Sempre que houver alternativas tenha cuidado.
Não opte pelo conveniente,
pelo confortavel,
pelo respeitável,
pelo socialmente aceitável,
pelo honroso.
Opte pelo que faz o seu coração vibrar.
Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.”
Osho
Na ribeira deste rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio.
Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,
Numa sequência arrastada,
Do que ficou para trás.
Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.
Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque, se o vi ou não vi.
Ele passa e eu confio.
Também cantada por Dori Caymmi. Foi música da novela Sinhá Moça, da Globo.
Fernando Pessoa poeta, escritor, crítico literário, inventor, tradutor, filósofo e comentarista político português. Autor de livros como O livro do desassossego, O eu profundo e os outros eus, dentre outros.
Esse livro foi lançado em comemoração aos 350 anos dos serviços postais no Brasil, durante a Exposição Filatélica Mundial – Brasiliana 2013, pelo Museu da Pessoa.
É um livro muito agradável que traz como tema central o impacto dos Correios na vida dos brasileiros, reunindo as histórias de atletas como Falcão e Gustavo Kuerten, artistas como Nando Reis e Mauricio de Sousa e relatos de carteiros e trechos de cartas, como uma página daquela que é considerada a 1ª carta do Brasil, a Carta de Caminha, e um singelo bilhete enviado por Carlos Drummond de Andrade a um jovem poeta.
O livro ainda traz jogos, passatempos, iconografia, literatura, humor e pequenas biografias dos que colaboraram com o livro. Foi editado pelo Museu da Pessoa e tem como autores José Santos e Marcus Aurelius Pimenta.