Perdas necessárias, de Judith Viorst

O livro trata de perdas e de como lidamos com elas. A autora, Judith Viorst, nos auxilia a entender que a perda é uma experiência necessária ao nosso desenvolvimento emocional; também nos leva a entender a vida como um longo caminho de despojamento e de adaptação às inevitáveis mudanças.
Faz-nos  a refletir que cada opção que fazemos traz consigo necessariamente uma perda e que para crescermos precisamos superar nossas expectativas impossíveis em relação à vida e às pessoas para adquirirmos uma visão mais realista da vida.

“Olhar para as perdas é ver como estão definitivamente ligadas ao crescimento. E começar a perceber como nossas respostas às perdas moldaram nossas vidas pode ser o começo da sabedoria e de uma mudança promissora.”

O Pequeno Príncipe – Saint-Exupéry

Este livro é um daqueles inesquecíveis; é uma obra que trata de mudança de valores, que nos mostra como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam; mostra também, como nos entregamos às nossas preocupações diárias e nos tornamos adultos de forma definitiva e nos esquecemos da criança que fomos. Sempre que vejo volto a reler e a refletir sobre algumas frases clássicas, mas que gosto muito:
Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Espiritualidade: um caminho de transformação, de Leonardo Boff

Espiritualidede  no mundo atual; numa leitura rápida destaquei dois momentos lindos:
Leonardo Boff diz que a “espitritualidade vive da gratuidade e da disponibilidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permantemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas” e o outro momento é quando ele distingue religião de espiritualidade; “religião está associada a instituições, dogmas e rituais, a espiritualidade diz respeito às qualidades do espírito humano: solidariedade, tolerãncia e amor”.

Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia

Ganhei esse livro da Giuseppa, uma colega dos Correios, que há algum tempo não tenho notícias.
É um ótimo livro e o primeiro que li do Leo Buscaglia. Esse escritor e professor foi um dos maiores escritores acerca do amor e do relacionamento humano com vários livros publicados sobre o assunto.
Reli agora mais calmamente e das lições que ele nos ajuda a identificar no dia a dia, no finalzinho do livro ele diz assim:

“Rir é arriscar-se a parecer tolo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver.
Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade.
Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Esperar é arriscar-se a dor.
Tentar é arriscar-se ao fracasso.
Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada.
Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar.
Só a pessoa que arrisca é livre.
A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo o que você é, não só em seu próprio proveito…”

Séculos de Escravidão: filosofia poética, de Julio Cezar dos Reis Almeida

  • A inspiração é como uma estrela cadente: surge e desaparece velozmente, mas é no coração ávido que a sua semente brota continuamente.
  • A obra está pronta dentro de cada homem, mas só os determinados são capazes de concretizá-la.
  • A tua obra é do tamanho do teu sonho: nenhum centímetro a mais, nenhum milímetro a menos.
  • O espírito da vitória é anterior à sua concretização. É este espírito que infunde a crença e molda o caminho que se deve trilhar para materializá-la.
  • A ideia está aguardando um motivo para se mostrar. Trabalhe por ela que ela trabalhará por você.

Do livro Séculos de Escravidão – Filosofia poética, de Júlio Cezar dos Reis Almeida. 1999.

Obrigado pela informação que você não me deu, de Normann Kestenbaum

O autor Normann Kestenbaum coloca uma questão muito presente hoje que é o excesso de informação, a falta de tempo e a dispersão e mostra que o grande diferencial competitivo da atualidade está em saber lidar com o excesso de informação, com a atenção, a concentração, a simplicidade e a concisão.
Apresenta uma metodologia para uma boa apresentação onde a observância aos conteúdos e a colocação das ideias é fundamental para obter impacto e alcançar a audiência desejada. Segundo ele informação interpretada gera conhecimentos e o conhecimento vivenciado se torna sabedoria.
O livro traz ainda cases e dicas. Gostei desse livro; leitura leve e interessante. Vale a pena!

Livros da Lya Luft

Já li esses três e estou relendo Perdas & Ganhos. Muito lindo.

“Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.” Lya Luft

Há livros inesquecíveis…

E por isso queremos tê-los ao alcance das mãos, pra reler ou simplesmente folhear… tenho uma listinha que fui construindo leitura após leitura e que são mesmo inesquecíveis pra mim:
Não apresse o rio ele corre sozinho, de Stevens, Barry
O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
O velho e o mar, de Ernest Hemingway
Minhas vidas, de Shirley MacLaine
A águia e a galinha, de Leonardo Boff
Perdas necessárias, de Judith Viorst
Mensageiros do vento, de Dulce Magalhães
Perdas e ganhos, de Lya Luft
Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia
Tomar a vida nas próprias mãos, de Gudrun Burkhard
Meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos
Ninguém tropeça em montanha, de Tadashi Kadomoto
O quinze, de Rachel de Queiroz
Memórias do livro, de Geraldine Brooks

E você qual é o seu livro inesquecível?