A linha e o nó, de Dorly Follmann
No fim Da linha um nó fininho que só! De que vale a linha sem nó? [um só!] E a linha puxando o nó com força, com raiva... andando por novos caminhos... E fura e une e amarra De um lado para o outro... E o nó na espera, escuta o roque dos dentes da linha Roendo o pano com fúria... [que dó!] E a linha fininha, fiando furando... se mata, segura, no furo passando... Retirado do livro Cantos de Cigarra: ensaiando primaveras, de Dorly Follmann, 2015.
