As sem-razões do amor – Carlos Drumonnd de Andrade

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

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Promoção AMEI FAZER com fuxicos!

Encontrei no blog da Iêda – http://agulhasesonhos.blogspot.com/, essa promoção de aniversário de seu blog que é muito legal. Para participar você precisar seguir as regrinhas da promoção e ainda escolher algo que ama ou amou fazer.

Escolhi essas niqueleiras de fuxico; adoro fazer e ficam lindas. Participem dessa promoção!

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Frases sobre livros

Essa é clássica! É uma parte do poema de Castro Alves:

…Oh! bendito o que semeia Livros… livros à mão cheia…E manda o povo pensar! O livro caindo n’alma É gérmen – que faz a palma, É chuva – que faz o mar.

E você conhece alguma frase, poema ou poesia sobre o livro? Deixe seu comentários vou gostar de ler e publicar agradecida.

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Quem é, afinal, o bibliotecário?

Encontrei essa nota no blog do Galeno Amorim http://blogdogaleno.blog.uol.com.br/, de 27/08/09.
O Conselho Federal de Biblioteconomia e os conselhos regionais que integram seu sistema se preparam para realizar um grande censo nacional dos profissionais da biblioteconomia. O levantamento pretende mapear a competência dos bibliotecários, elencando seus reais conhecimentos, habilidades e experiências. Além de serem úteis para planejar melhor a atuação das entidades da área, os dados ajudarão numa campanha para mostrar as contribuições desses profissionais à sociedade.

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Cadê as flores?

Nessa época do ano meu jardinzinho não fica bonito, é muita seca, muito sol e mesmo com todos os cuidados as flores demoram a chegar; estou com saudades de ver flores novas, por isso estou postando algumas fotos da última florada. Cada uma mais linda…

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Lição – Julio Cezar dos Reis Almeida

O menino estuda a lição,
Dividido entre o que aprende
E os sons da rua que lhes chegam pela janela.

A mãe faz tricô.
A vó cochila na cadeira de balanço.

O menino olha a rua.
A rua irresistível que o chama…

-Mamãe! Posso brincar?
-Agora, não! Primeiro termine a lição.
Terminei a lição.
Mamãe não faz tricô.
Vovó não cochila.

Fecho a janela para que o barulho da rua
Não acorde as duas que dormem
No tempo estático das lembranças.

-Mamãe, terminei!
-Vá brincar, mas não demore!
O tempo passou,
Mas as lições da existência permanecem inconclusas.

Hoje me pergunto:

-Onde estão as plantas da minha vó?
Os canteiros estão desfeitos.
-Onde estão os novelos de minha mãe?
A lã da existência acabou,
Mas deixou o amaro gosto do sol da saudade
Que teima em brilhar nas lembranças.

Se a lã do tempo tece o próprio novelo,
A lição da ausência
Aprende-se com nó na garganta

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O Velho e o Mar de Ernest Hemingway

Esse livro marcou a minha vida; li e reli várias vezes e sempre me emociono. O que mais me apaixonou foi a figura do velho Santiago, o pescador que ao lutar com um grande peixe por horas seguidas, também travava uma luta consigo mesmo de superação, de paciência, de persistência, de coragem e de esperança em cada próximo momento.
A história de um velho pescador que vai pescar no mar e ao fisgar um peixe e sem ter noção do seu tamanho luta com um grande peixe durante dias e noites até chegar exausto à praia apenas com o esqueleto; ele ganha o carinho e apoio de seu grande amigo e a admiração dos outros pescadores que não acreditavam mais, que ele a essa altura da vida, poderia enfrentar o mar sozinho e pescar como antes.

Ernest Miller Hemingway foi um escritor norte-americano. Autor de vários livros famosos como: Por Quem os Sinos Dobram, O Sol Também se Levanta, Adeus às Armas.

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A arte de envelhecer, de Sherwin B. Nuland

É um livro inspirador sobre esse estágio da vida. O autor nos ensina que ficar mais velho não é uma doença, mas uma arte. Esta fase pode nos trazer muitas recompensas como criatividade, percepção e intensidade espiritual. Nulland explora o impacto do envelhecimento sobre nosso corpo e mente, esforço e relacionamento.

Herwin B. Nuland é um pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e de Política de Yale e professor clínico de cirurgia na Escola de Medicina da Universidade de Yale. Autor de mais de dez livros, incluindo Como Morremos: Reflexões sobre o último capítulo da vida.

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