Poema, de Cecília Meirelles

Renova-te. 

Renasce em ti mesmo. 

Multiplica os teus olhos para veres mais. 

Multiplica os teus braços para semeares tudo. 

Destrói os olhos que tiveram visto. 

Cria outros, para as visões novas. 

Destrói os braços que tiveram semeado. 

Para se esquecerem de colher. 

Sê sempre o mesmo Sempre outro. 

Mas sempre alto.

Sempre longe. 

E dentro de tudo. 

 

Poema retirado da obra Cânticos de Cecília Meirelles.

Fios da Memória: um guia para escrever a si mesmo

O que estou lendo… e adorando! livro de Helena Silveira e Adriana Kortlandt que é um belo incentivo, um convite à autodocumentação, ao ato de escrever, escrever de si, da própria história.  Numa página aberta, leio agora “escrever de si é abrir casulos, desenrolar memórias como fios é tecer sua seda”  e Aldous Huxley diz que “As palavras formam os fios com os quais tecemos nossas experiências”.
Ainda vou falar mais sobre tudo isso. Muito lindo!

Retribuindo carinhosamente…

Adoro blogar; pra mim é muito bom ver novidades, gente criativa, outros pontos de vista e leituras diversas. Estou sempre visitando os seguidores do Livro e Arte embora nem sempre deixe comentários. Vocês são muito importantes para mim. Nesse final de semana visitei e gostei muito do que vi nesses blogs.
Silvia postou: “E vejo flores em você” que trata da sua paixão pelas flores e plantas;
Drª Denise traz uma reflexão “Nutrindo os amigos” de J. L. Borges com tradução de Cirilo Veloso; lindo texto, vale a pena ler.
Monica está escrevendo sobre o seu passeio à praia de Salinas no Pará, mostrando umas fotos lindas;
Andrew postou “O ultrapassado que sai caro”  – um post sobre a preocupação com o lixo e especialmente com a destinação para os resíduos eletrônicos; 
Talita traz a resenha do livro ” Um advinho me disse”, de Tiziano Terzini; vale a pena ler, deu vontade;
Maria José faz uma bela homenagem aos seus “Amigos (virtuais) para sempre”; lindo, perfeito;
Marcelo Dalla escreveu um post com base em dois livros ” Indícios cármicos no mapa natal” e Planetas retrógrados e reencarnação”, que trata de heranças que trazemos do passado; muito bom!
Luiza postou uma matéria sobre caviar…hum!!! de dar água na boca.

O efeito sombra, de Deepak Chopra, Marianne Willianson e Debbie Ford

Estou lendo esse livro primeiro por que gosto muito do Deepak Chopra e ainda pelo convite dos autores para buscar o poder escondido nos desejos, escondido na verdade de cada um. Segundo os autores Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, considerados os maiores líderes especiais de hoje, a sombra é o nosso lado mais obscuro, é aquilo que queremos esconder de todos e de nós mesmos, mas que ao mesmo tempo não podemos fugir.
Terminei a leitura aproveitando o máximo desse livro que traz conhecimentos e mensagens sobre os obstáculos que enfrentamos na busca da felicidade. Para Deepak Chopra a natureza o homem é dividida, por natureza, mas ele vive em busca dessa unificação. Debbie Ford nos orienta a reconhecer a necessidade por trás de um desejo, da nossa sombra e de que forma lidamos com esse nosso lado obscuro e de como reagimos nessa tentativa de aprisioná-lo. A Mariane Williamson trata da relação da sombra com o medo e o amor. Ela diz “Tentar erradicar a escuridão só com meios materiais é lidar com o efeito, e não com a causa”. O livro traz ainda um questionário que, de acordo com uma pontuação, você identifica como o efeito sombra está agindo em sua vida.

Sonhador, de Benedito P. da Costa

Na vida, colhemos flores

E também alguns espinhos;

Para sermos vencedores,

São uteis os bons caminhos.

Retirado do livro Pélago, de Benedito Pereira da Costa.

Perdas necessárias, de Judith Viorst

O livro trata de perdas e de como lidamos com elas. A autora, Judith Viorst, nos auxilia a entender que a perda é uma experiência necessária ao nosso desenvolvimento emocional; também nos leva a entender a vida como um longo caminho de despojamento e de adaptação às inevitáveis mudanças.
Faz-nos  a refletir que cada opção que fazemos traz consigo necessariamente uma perda e que para crescermos precisamos superar nossas expectativas impossíveis em relação à vida e às pessoas para adquirirmos uma visão mais realista da vida.

“Olhar para as perdas é ver como estão definitivamente ligadas ao crescimento. E começar a perceber como nossas respostas às perdas moldaram nossas vidas pode ser o começo da sabedoria e de uma mudança promissora.”

O Pequeno Príncipe – Saint-Exupéry

Este livro é um daqueles inesquecíveis; é uma obra que trata de mudança de valores, que nos mostra como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam; mostra também, como nos entregamos às nossas preocupações diárias e nos tornamos adultos de forma definitiva e nos esquecemos da criança que fomos. Sempre que vejo volto a reler e a refletir sobre algumas frases clássicas, mas que gosto muito:
Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Espiritualidade: um caminho de transformação, de Leonardo Boff

Espiritualidede  no mundo atual; numa leitura rápida destaquei dois momentos lindos:
Leonardo Boff diz que a “espitritualidade vive da gratuidade e da disponibilidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permantemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas” e o outro momento é quando ele distingue religião de espiritualidade; “religião está associada a instituições, dogmas e rituais, a espiritualidade diz respeito às qualidades do espírito humano: solidariedade, tolerãncia e amor”.

Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia

Ganhei esse livro da Giuseppa, uma colega dos Correios, que há algum tempo não tenho notícias.
É um ótimo livro e o primeiro que li do Leo Buscaglia. Esse escritor e professor foi um dos maiores escritores acerca do amor e do relacionamento humano com vários livros publicados sobre o assunto.
Reli agora mais calmamente e das lições que ele nos ajuda a identificar no dia a dia, no finalzinho do livro ele diz assim:

“Rir é arriscar-se a parecer tolo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver.
Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade.
Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Esperar é arriscar-se a dor.
Tentar é arriscar-se ao fracasso.
Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada.
Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar.
Só a pessoa que arrisca é livre.
A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo o que você é, não só em seu próprio proveito…”