O Pequeno Príncipe – Saint-Exupéry

Este livro é um daqueles inesquecíveis; é uma obra que trata de mudança de valores, que nos mostra como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam; mostra também, como nos entregamos às nossas preocupações diárias e nos tornamos adultos de forma definitiva e nos esquecemos da criança que fomos. Sempre que vejo volto a reler e a refletir sobre algumas frases clássicas, mas que gosto muito: Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Espiritualidade: um caminho de transformação, de Leonardo Boff

Espiritualidade  no mundo atual; numa leitura rápida destaquei dois momentos lindos: Leonardo Boff diz que a "espiritualidade vive da gratuidade e da disponibilidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem prementemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas" e o outro momento é quando ele distingue religião de espiritualidade; "religião está associada a instituições, dogmas e rituais, a espiritualidade diz respeito às qualidades do espírito humano: solidariedade, tolerância e amor".

Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia

Ganhei esse livro da Giuseppa, uma colega dos Correios, que há algum tempo não tenho notícias. É um ótimo livro e o primeiro que li do Leo Buscaglia. Esse escritor e professor foi um dos maiores escritores acerca do amor e do relacionamento humano com vários livros publicados sobre o assunto. Reli agora mais calmamente e das lições que ele nos ajuda a identificar no dia a dia, no finalzinho do livro ele diz assim: “Rir é arriscar-se a parecer tolo. Chorar é arriscar-se a parecer sentimental. Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver. Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade. Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda. Amar é arriscar-se a não ser amado. Esperar é arriscar-se a dor. Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar. Só a pessoa que arrisca é livre. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo o que você é, não só em seu próprio proveito...”

Séculos de Escravidão: filosofia poética, de Julio Cezar dos Reis Almeida

A inspiração é como uma estrela cadente: surge e desaparece velozmente, mas é no coração ávido que a sua semente brota continuamente. A obra está pronta dentro de cada homem, mas só os determinados são capazes de concretizá-la. A tua obra é do tamanho do teu sonho: nenhum centímetro a mais, nenhum milímetro a menos. O espírito da vitória é anterior à sua concretização. É este espírito que infunde a crença e molda o caminho que se deve trilhar para materializá-la. A ideia está aguardando um motivo para se mostrar. Trabalhe por ela que ela trabalhará por você. Do livro Séculos de Escravidão - Filosofia poética, de Júlio Cezar dos Reis Almeida. 1999.

Obrigado pela informação que você não me deu, de Normann Kestenbaum

O autor Normann Kestenbaum coloca uma questão muito presente hoje que é o excesso de informação, a falta de tempo e a dispersão e mostra que o grande diferencial competitivo da atualidade está em saber lidar com o excesso de informação, com a atenção, a concentração, a simplicidade e a concisão. Apresenta uma metodologia para uma boa apresentação onde a observância aos conteúdos e a colocação das ideias é fundamental para obter impacto e alcançar a audiência desejada. Segundo ele informação interpretada gera conhecimentos e o conhecimento vivenciado se torna sabedoria. O livro traz ainda cases e dicas. Gostei desse livro; leitura leve e interessante. Vale a pena!

Livros da Lya Luft

Já li esses três e estou relendo Perdas & Ganhos. Muito lindo. “Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.” Lya Luft

Há livros inesquecíveis…

E por isso queremos tê-los ao alcance das mãos, pra reler ou simplesmente folhear... tenho uma listinha que fui construindo leitura após leitura e que são mesmo inesquecíveis pra mim: Não apresse o rio ele corre sozinho, de Stevens, Barry O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry O velho e o mar, de Ernest Hemingway Minhas vidas, de Shirley MacLaine A águia e a galinha, de Leonardo Boff Perdas necessárias, de Judith Viorst Mensageiros do vento, de Dulce Magalhães Perdas e ganhos, de Lya Luft Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia Tomar a vida nas próprias mãos, de Gudrun Burkhard Meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos Ninguém tropeça em montanha, de Tadashi Kadomoto O quinze, de Rachel de Queiroz Memórias do livro, de Geraldine Brooks E você qual é o seu livro inesquecível?

Adolescência, de Julio Cézar dos Reis Almeida

Último livro de poesia do meu marido. Esse gosto muito; na capa ele fez um mosaico de fotos nossas da infância. O título é Adolescência. SER O silêncio das águas profundas A cristinalidade das águas claras O eterno Ser apenas Desaguar dos rios O constante Luzir das estrelas O calmo fluir do tempo