O frango ensopado da minha mãe: crônicas de comida, de Nina Horta

O Frango Ensopado da Minha Mãe é uma coletânea de textos que a cozinheira e dona de bufê Nina Horta escreveu para a “Folha de S.Paulo”, sempre de forma simples, alegre e elegante, transformando em crônica esse universo fascinante da culinária. Neste livro ela trata dos mais variados assuntos como hábitos alimentares, de receitas, de experiências de vida e de comida. Ela descreve ingredientes redescobertos e pessoas que se revelam cozinheiras. Ainda não cheguei ao fim, mas estou degustando cada trecho e de olho nas receitas. Parabéns Nina. Nina Horta é cozinheira, empresária e cronista de gastronomia.

O tempo é um rio que corre, de Lya Luft

Nesse livro a autora tece uma bela reflexão sobre viver cada época em harmonia com a correnteza do tempo, permitindo que todas as etapas passem diante dos nossos olhos, assim como as águas que fluem por um longo caminho. O livro é divido em três partes: águas mansas, marés altas e a embocadura do rio, mostrando como é a passagem do tempo nas diferentes etapas da vida. A autora constrói a linha do tempo existencial desde a infância, adolescência, juventude, maturidade e a velhice "O tempo não existe: tudo se resume ao instante. O antes disso é um rio que corre, mas não passa" Lya Luft   Lya Fett Luft foi uma escritora e tradutora brasileira.

Maria, de Rodrigo Alvarez

O livro tem 206 páginas e 31 capítulos, divididos em três momentos: A vida de Maria: Theotokos, a Mãe de Deus; e Maria do Mundo, que trata sobre as faces de Maria e devoções. Entre as aparições, Alvarez fala sobre Guadalupe, Fátima, Lourdes, Catarina Labouré e outras. O subtítulo é “A biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história, viveu um inferno, dividiu os cristãos, conquistou meio mundo e é chamada de Mãe de Deus” e na capa traz a imagem de uma pietá, que é uma representação artística de Jesus morto, recém retirado da cruz, no colo de Maria. O livro conta uma história de mais de 2000 anos e revela alguns pontos polêmicos sobre a vida de Maria. Cito como exemplo o papel secundário atribuído à mãe de Jesus nas escrituras. “Só existem seis falas atribuídas a Maria em toda a Bíblia”, destaca o autor. A leitura nos prende pela beleza da narrativa, dos detalhes, das citações e principalmente porque se trata da Mãe de Jesus, daquela que se tornou uma das figuras femininas mais importantes de todos os tempos, principalmente para o mundo católico e para sempre para mim.                 Rodrigo  Alvarez é um jornalista e escritor brasileiro. Autor de vários livros como: Jesus, o Homem mais amado da história, Jornada Final dos Apóstolos, Maria, dentre outros.  

Múltipla escolha, de Lya Luft

A autora explora os caminhos do nosso tempo, debatendo questões fundamentais como velhice, juventude, sexualidade, comunicação virtual dentre outros, e nos convida a uma profunda discussão sobre os mitos modernos e a urgência de escolher a vida, rejeitando a mediocridade e trilhando o caminho da liberdade.

Múltipla escolha, de Lya Luft

A autora explora os caminhos do nosso tempo, debatendo questões fundamentais como velhice, juventude, sexualidade, comunicação virtual dentre outros, e nos convida a uma profunda discussão sobre os mitos modernos e a urgência de escolher a vida, rejeitando a mediocridade e trilhando o caminho da liberdade.

Pintura espontânea, de Susan Bello

Pintura Espontânea é um belo trabalho da Susan Bello, pioneira da Terapia Expressiva e da Educação Holística,  no Brasil desde a década de 80. No Método I.am.I  de Pintura Espontânea ela enfoca a libertação do Self Autêntico e do potencial inato de cada pessoa.

Seminário: Pintura Espontânea; facilitadora Susan Bello

Neste seminário a facilitadora Susan Bello iniciou trazendo alguns aspectos sobre a organização individual de cada participante nesse seminário, sobre a liberdade de criar, de entrar no processo da pintura espontânea e poder crescer com ele.  Susan diz: “No início devemos ser carinhosos e gentis com nós mesmos”. E nos apresentou Ana Maria que já vivência pintura espontânea desde 2002 e irá nos acompanhar nas atividades e também com Tarô. Ana Maria explica que Pintura Espontânea é um tipo de meditação e que com a prática desenvolvemos também o conhecimento de nós mesmos. Em seguida fomos buscar tinta e escolher um lugar para a primeira atividade e iniciamos este processo com uma dança e fizemos a primeira pintura. Susan trouxe uma reflexão sobre pensamentos limitantes aqueles medos, afirmações negativas ou assimilações introjetadas na infância que nos tolhem e bloqueiam quando estamos diante de algo novo e transformador. A consciência sobre os pensamentos limitadores pode trazer liberdade e grande crescimento pessoal. Fiquei pensando nesta colocação dela “ não temos controle sobre os acontecimentos do passado, temos sobre aquilo que fazemos com eles. O “como” vamos lidar com as experiências vividas é que nos liberta dos pensamentos com os quais nos identificamos de uma forma limitadora. Muitas vezes sentimos um “click” interno – “há! agora estou naquele pensamento limitador outra vêz. Eu não quero isso para mim”.  Nesse caso cabe criar um antidoto. Ou seja, uma frase que nos reporte para uma posição saudável e livre. Em pintura espontânea é necessário sair do racional e pintar com a intuição. Refletimos também sobre conceitos da Comunicação Não Violenta, de Marshan Rosenberg – escuta refletiva e escuta empática. A escuta refletida é a capacidade de reproduzir aquilo que foi dito por outra pessoa, sem uma interpretação e sem julgamento. Enquanto ser empático – escuta empática -  é entrar no momento da pessoa, é estar junto nos sentimentos, é fazer perguntas sobre aquilo que foi expresso ou mencionado. Nos pequenos grupos pudemos treinar uma e outra forma de escuta.  E no final tivemos a oportunidade de expressar também o que aquela pintura nos trouxe ao nível pessoal. Um outro exercício que consiste em completar a frase: Se essa pintura fosse minha … Dessa forma pudemos colocar nossos próprios sentimentos em relação ao quadro de outra pessoa. Esse exercício pode ser feito no dia-a-dia e não só com pinturas ... Neste seminário a Susan ainda nos falou do processo “I am I”, de sua autoria, Inteligências Autênticas, Múltiplas e Inatas. I am I é um processo de autodesenvolvimento, o self autêntico tem uma forma de se expressar através da criatividade. No domingo acordamos com o Pablo e a Erika cantando ao vivo e na holopraxis a Gabriela trouxe exercícios da capoeira. Fomos meditar no memorial Pierre Weil por ter sido aniversário dele na semana do seminário. Unipaz/DF Susan Bello é Doutora – PhD em Terapia Expressiva e Psicologia da Arte, do Union Institute, Cinncinnati, Ohio. Mestre em Psicologia Humanista na California State College, Sonoma. Bacharel em Educação e História, na Universidade…

O livro das rezas: manual da benzedeira, de Thereza Tulio

"Diz o povo da roça que quando criança dorme demais, pessoa fica bocejando sem ter sono e planta murcha de hora para outra é que tá com quebranto...Aí só uma boa reza pra dar jeito..." Esse livro da Thereza me faz lembrar minha infância, era muito comum levar crianças e adultos à benzedeira para tirar quebranto... meu pai levava uma benzedeira lá em casa e benzia todos um a um com um galho verde tirado do quintal. Lembrança boa!