Cora Coralina. Linda mensagem!

” Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas. Daqui para frente apenas o que couber no bolso e no coração.”

Poema, de Julio Cézar dos Reis Almeida

O poema escapa-me
Tangencio sua estética, persigo-o insistentemente,
Mas se ele não quer vir, força-lo é tatear no escuro.
Chego a perceber subliminarmente o seu sentido
Que me escapa ao menor movimento da caneta

Faz tempo que o papel aguarda incólume
Para registrar sua forma
Mas espera em vão!
Por que não vem? Pergunto-lhe

O que lhe falta pra brotar? Indago-lhe
Por que não se cristaliza? Questiono-lhe
Bato à porta porém minhas indagações
Permanecem sem resposta.

A angústia cresce,
Mas a busca e a crença de que ele virá permanecem
Inútil clamar ao Deus da poesia.
O poema vem quando a hora chegar
O poema, como a semente, tem a sua hora de brotar

Mensagem especial!

“Reconheça a pessoa especial, forte, talentosa, guerreira e poderosa que você se transformou.

Sinta-se renovada, preparada e potencializada no dia de hoje.

Isso mesmo, sinta tudo isso e vá em frente.
 

Chegou a hora de encarar uma nova etapa, pois é tempo de se refazer e, se for preciso, sair das cinzas!

Você pode, você é capaz! Você merece!

Retome todos aqueles antigos e bons sonhos e dê a você mesma mais uma oportunidade.

Agora é a sua hora de recomeçar para fazer florir a sua vida. Viva de novo, mas de uma maneira diferente, do seu jeito!

Hoje não é nenhuma data especial e nem precisa ser para celebrar a vida.” (autor Desconhecido)

O sol

Não te prendas ao passado
nem às recordações tristes 
Não abras a ferida que já cicatrizou 
Não relembres das dores e sofrimento antigos
O que passou, passou…
A partir de agora, concentre-se em construir uma nova vida
orientada ao alto
Faça como o sol que nasce a cada,
Sem pensar na noite que passou.
Vamos, levanta…
porque a luz do sol está lá fora!

Não te prendas ao passado…

“Não te prendas ao passado, nem às recordações tristes
Não abras a ferida que já cicatrizou
Não relembres das dores e sofrimento antigos
O que passou, passou…
A partir de agora, concentre-se em construir uma nova vida
orientada ao alto
Faça como o sol que nasce a cada dia,
Sem pensar na noite que passou.
Vamos, levanta…
porque a luz do sol está lá fora!”

 

Espaço curvo e finito, de José Saramago

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças
E ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe,
Um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.

Reflexão

O rio e o mar

“Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para atrás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas , o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas, não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano mas, tornar-se oceano! Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somo nós. Só podemos ir em frente e arriscar.”

Compreendi

Compreendi,
então, que a vida não é uma sonata que,
para realizar a sua beleza,
tem que ser tocada até o fim.
Dei-me conta,
ao contrário,
que a vida é um álbum de mini sonatas.
Cada momento de beleza vivido e amado,
por efêmero que seja,
é uma experiência completa
que está destinada à eternidade.
Um único momento de beleza e amor
justifica a vida inteira. Rubem Alves