E a biblioteca da Unipaz DF quase pronta…tá ficando linda!

A biblioteca da Universidade da Paz - Unipaz  foi instituída para apoiar às ações de autodesenvolvimento e também para facilitar a ampliação e o enraizamento da cultura de Paz por meio do acesso à literatura específica.  

Seminário: A arte de viver a natureza, com Nelma da Silva Sá

Refletimos sobre “onde estamos” e sobre “como” estamos transformando o meio ambiente, em que o estamos transformando; como cada pessoa contribui para essa transformação e se realmente temos consciência de que somos seres insustentáveis. Nelma nos fala de como chegamos ao sistema urbano no qual estamos inseridos hoje e que vivemos totalmente isolados da natureza. Perdemos o sentido de coletivo e vivemos apenas a economia do poder. O eu ecológico. Nelma nos trouxe 8 pontos básicos para buscarmos o eu ecológico: reconectar a memória, integrar a natureza interna, conectar com a essência, desenvolver a inteligência ecológica (que pode ser representada pelas inter-relações, trabalhar cognição e valores, experiências, educar pelo que é e manter o equilíbrio no caos. Ela conclui dizendo que o ego é fundamental para nossa existência e processo evolutivo; porém não devemos permitir que o ego fique no “comando” de nossas ações o tempo todo. A consciência de que podemos retirar as máscaras sempre que nos convier é essencial para nos sentirmos bem e crescermos no processo de individuação. Retirado do Memória da Tribo feito por Juçara e Tânia. Livros: O jardineiro que tinha fé, de Clarice Pinkola Estés, O dom da história, de Clarice Pinkola Estés, A arte de viver em paz, Pierre Weil.

A inventadeira – Com-Fiando na Vida, de Lydia Rebolças

  Lydia Rebouças mostra com encantamento e leveza o Con-fiando de uma vida, a sua vida. Quanta riqueza de detalhes e quanta beleza em cada história. Um belo diário... E essas papoulas do caminho me fizeram pensar! "As papoulas do caminho O caminho é duro, cheio de grandes subidas e descidas nas árduas trilhas de pedra e lama. Agradeço a tudo isso. Sei que já teria voado de tanto êxtase se não fosse essa dureza. Contemplo as papoulas vermelhas, as marias-sem-vergonha daqui. Peço a Deus que costure no meu ser a leveza que vejo nelas, a suavidade com que elas se elevam aos céus, com sua grande capacidade de enraizamento. Vivencio o amor e a beleza em cada passo". Lydia é psicóloga e vice-reitora da Unipaz.

Seminário: Para viver um grande amor, com Tauney Daniel

O tema é complexo e extenso e vamos orbitar em volta dele. E nos conta porque mesmo assim resolveu realizar um seminário sobre esse tema. Um dia foi convidado para realizar a cerimônia de casamento de conhecidos, depois desse evento vem sendo convidado algumas vezes. Tem se ocupado muito com o tema Tauney reforça que não tem pretensão de transmitir verdades ou fórmulas sobre relacionamentos e nos diz que o conteúdo do seminário não é nada de novo, apenas amplificamos o uso daquilo que já sabemos quando focamos tudo junto nesse tema. Para ele o relacionamento dos casais é essencial para construir uma sociedade com base na harmonia. Tauney nos chama atenção para seu ponto de vista de que o amor é um predador que se alimenta do brilho interno de cada ser. Amor é ser! Não temos quantidade de amor e nem somos depositários de amor, somos uma lâmpada que não pode ser preenchida pelo gênio da outra pessoa. Pensando no assunto Tauney identificou 21 tópicos relacionados com o amor: autoimagem, cultivo de si mesmo, crenças, escutar e silenciar, o outro é o mestre, nossa verdadeira envergadura, nosso caminho evolutivo,  o amor entre dois seres humanos, tornar-se inteiros, os vínculos são invisíveis, o corpo, um templo sagrado. casal, um anel de diamantes, as promessas no casamento,  aparência e transparência, cultura capitalista, Como e onde encontrar o grande amor, como reconhecer o grande amor, quem está pronto para viver um grande amor? Indicação de livros: Poemas de deus e do diabo de José Régio; e da poesia Cântico Negro, A psicologia do amor de Jack Kornfield, Grandes Sertões de Guimarães Rosa, O caráter do mito de Joseff Campbell, A arte de viver a vida de Pierre Weil. Texto retirado da Memória da Tribo feito por Juçara e Tania.

Seminário: A Arte de Viver em Plenitude , Nádia Souza

A facilitadora discorreu sobre a importância de ouvir a intuição pessoal, pois esta é um instrumento por onde chegam as mensagens que “vem de cima”. Falou que viver em plenitude é uma prática cotidiana, pois são nossas atitudes de sacralizar todas as coisas, inclusive as mínimas, que nos possibilita plenitude. Este seminário é o aprofundamento da “Arte de Viver Consciente”. O seminário representa uma grande oportunidade de revisão de vida, pois constitui um exame de como cada qual gasta sua energia no cotidiano, do levantar até ao deitar.  Enfatiza a arte de viver o trabalho, o dinheiro, o lazer, as refeições, entre outras situações. Nádia acrescentou que o Humano é uma chance de Ser. Este pode ser autômato, um escravo dos instintos, ou ser consciente da maioria do que lhe acontece. Quando passarmos para o outro mundo e olharmos para trás, será que poderemos entender nossa missão? O tema seguiu chamando nossa atenção para a plenitude nas diferentes fases da vida. A plenitude na infância para que possamos viver todas as jornadas da infância, sem pular as etapas que a constitui. Viver a plenitude em nossa juventude e nos momentos de nossas escolhas, como a escolha da própria profissão. Estar consciente de nossas escolhas nos permite tirar o melhor do nosso emprego. Assim, a realização do serviço acontece em plenitude. A plenitude pode ser observada não apenas no nível material da vida, mas também nas nossas camadas energéticas do ser. Devemos focar nossa atenção aos movimentos diários, sempre observando e se perguntando se há presença ou se nós estamos praticando os movimentos automaticamente.  A facilitadora nos relembrou a existência do canal de energia em nossos corpos para explicar a anatomia e a fisiologia da circulação de energia vital. Despertou-nos para o fato de que a postura do nosso corpo difere nos momentos de atenção e de desatenção. Pudemos observar isso quando nos foi orientado a observar como o corpo se comporta quando imita um estado de atenção X desatenção.  A anatomia do corpo sutil consiste em flores que acumulam a energia Qi. Essas flores são conhecidas por nós como Chakras e são complexos de circulação da energia, ou seja, elas carregam informações sutís pelo nosso corpo físico. Aprofundamos nossos conhecimentos sobre os chakras e descobrimos quais os sentimentos e comportamentos que podem bloquear e desbloquear o fluxo de energia em cada um deles. Assim, é sempre válido e foi contemplado em todas as propostas de práticas, observar se existe uma predominância de uma dessas energias e buscar sempre o equilíbrio das duas. Houve uma discussão no sentido de percebermos quais as consequências do desenvolvimento tecnológico sobre o equilíbrio das energias feminino e masculino. As mulheres por sua busca ao direito de igualdade passam a exercer muitas rotinas como serviço doméstico, serviço profissional e ainda o serviço como ser mãe. Que vocês continuem digerindo as valiosas informações sobre a origem da ciência e aplicando esse novo olhar diante do conhecimento. Nádia Fernandes de Souza - Psicóloga pela PUC-MG, especialista em Psicologia…

Seminário: Terapia iniciática, com Tereza Coimbra

Ela nos fala do conceito de dualidade. Dualidade vai além dos opostos, é divisão e não aceita a possibilidade de união. Não é isso que vivenciamos quando olhamos com sabedoria para a sombra. Jung diria que se estamos unilateralizados vamos atrair o outro lado. E que, quanto mais a sombra estiver contida maior o assombro que ela causa quando aparece. Mais uma vez ela reforça a importância dos sonhos no processo de individuação dentro da teoria junguiana. Encerramos a sexta-feira com uma meditação za-zen. A terapia iniciática tem como objetivo maior o crescimento pessoal e para isso quebra as couraças, o envólucro no qual estamos acostumadas a viver. A técnica da psicografia é um excelente instrumento para vencermos a resistência. Fizemos uma vivência com essa técnica. Na terapia iniciática a terapeuta é uma acompanhante, o mestre está no interior da outra pessoa. Interessante, Tereza nos traz algo que me lembrou do seminário de transgeracionalidade. Fazer tricô - esse é um bom instrumento de proteção e intuição para a mãe interior. Seguindo esse mesmo pensamento de acompanhantes do mestre interior da outra pessoa, Carl Rogers dizia que seus clientes eram como suas plantas e ele os deixava seguir a luz do sol... Tereza nos fala então da relação corpo-mente-sentimento. “Cada momento da minha vida é o mais importante” Vera Kohn. Indicou alguns livros como: A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector. Tornar-se pessoa, de Carl Rogers, Memórias, sonhos e reflexões, de Carl Jung,  Terapia iniciática – Em Direção ao Núcleo Sagrado, de Vera Kohn, O Zen e nós, de  Karlfried Graf Dürckheim. Texto retirado da "Memória da Tribo" feito por Juçara e Tânia.

Seminário: Ecologia profunda e cultura de paz, com Regina Fittipaldi

Pertencemos a uma realidade que ultrapassa nossa compreensão e em algum momento da vida podemos nos perguntar: Quem sou? Através da água e minerais que temos no nosso corpo percebemos que somos natureza. Existem várias formas de compreender a criação do mundo e a Regina nos falou rapidamente da visão da igreja católica e da visão Tupi-Guarani. O caminho que vamos percorrer nesse seminário é um convite para semear um mundo novo. Regina nos fala da história da ARIE (área de relevante interesse ecológico), sua criação, seu significado e importância para o Distrito Federal; do movimento Diálogos da ARIE e Granja do Ipê e sua função na ecologia social e ambiental e preservação da história e natureza local. E fechou a holologia nos mostrando slides do tamanho dos planetas e estrelas para reforçar o quanto somos pequenos em relação ao todo; porém não se trata de tamanho e sim de responsabilidade e ressignificado. Ressignificado do pertencer à Terra e ao universo. Não devemos esquecer que as águas do mundo estão precisando de amor. Fomos até as nascentes da nossa querida e tão usada cachoeira, conhecemos a mesa JK, tomamos banho e bebemos da água pura que de lá brota. A Regina nos indica o livro: O Sagrado e o Profano de Mircea Eliade e trás uma visão de como chegamos à imagem que temos hoje do planeta terra. A Árvore do Conhecimento, de Humberto Maturana e F. Varela. Ecologia Profunda e Espiritualidade, de Jorge Ponciano. Ciência e consciência, de Edgar Morin. A Voz do Arco-Íris, de Leonardo Boff. Desperte a Mulher Selvagem, de Clarice Pinkola. Texto retirado da Memória da Tribo feito por Juçara e Tânia. Holologia refere-se à via racional, de estudo, reflexão crítica e de experimentação do paradigma holístico, destinado à dimensão do saber. Regina Fittipaldi é Pró-Reitora de Meio Ambiente da Universidade da Paz – Unipaz.