Seminário: Sonhos e Mandalas; facilitadora: Cristina Carvalhedo

"Os sonhos são reais, apenas estão em outro estado de consciência que não é o estado de vigília. Desqualificar os sonhos é desqualificar a vida psíquica. Enquanto compartilhar os sonhos é compartilhar seu lado mais íntimo, cada sonho trás muitas revelações. Essas revelações podem doer se não são trazidas em forma de símbolos e metáforas. Por isso os sonhos são uma forma suave de percebermos nossa sombra. Por outro lado, tudo que escutamos e vivemos tem a ver com cada uma de nós e “cutuca” nosso inconsciente, podendo aflorar através dos sonhos." "As mandalas são representações de inteireza, muitas são símbolos universais e as vezes representam o fechamento de um momento. A Cristina falou da simbologia das mandalas no oriente, nas meditações, nas tradições... e nos trouxe os dez níveis de existência (Livro: Normose, pág. 192)." "A relação entre os sonhos e as mandalas está tanto na simbologia como no inconsciente. Fazer uma mandala ajuda a buscar no inconsciente aspectos importantes para entender os sonhos. Quando fazemos uma mandala não devemos interromper o desenho, a continuidade é importante para que a conexão com o inconsciente permaneça. Se terminamos e o sentimento é que não está pronta, o melhor é iniciar outra, desenhar novamente". Citou livros como: Sonho de Vigília de Castañeda, sonhos Exóticos de Stanley Krippner e o Dicionário de Sonhos de Jean Chevailier e outros.  

Entre o Sono e Sonho, de Fernando Pessoa

Entre mim e o que em mim É o quem eu me suponho Corre um rio sem fim. Passou por outras margens, Diversas mais além, Naquelas várias viagens Que todo o rio tem. Chegou onde hoje habito A casa que hoje sou. Passa, se eu me medito; Se desperto, passou. E quem me sinto e morre No que me liga a mim Dorme onde o rio corre — Esse rio sem fim.   Fernando Pessoa poeta, escritor, crítico literário, inventor, tradutor, filósofo e comentarista político português. Autor de livros como O livro do desassossego, O eu profundo e os outros eus, dentre outros.

Pintura espontânea, de Susan Bello

Pintura Espontânea é um belo trabalho da Susan Bello, pioneira da Terapia Expressiva e da Educação Holística,  no Brasil desde a década de 80. No Método I.am.I  de Pintura Espontânea ela enfoca a libertação do Self Autêntico e do potencial inato de cada pessoa.

Seminário: Pintura Espontânea; facilitadora Susan Bello

Neste seminário a facilitadora Susan Bello iniciou trazendo alguns aspectos sobre a organização individual de cada participante nesse seminário, sobre a liberdade de criar, de entrar no processo da pintura espontânea e poder crescer com ele.  Susan diz: “No início devemos ser carinhosos e gentis com nós mesmos”. E nos apresentou Ana Maria que já vivência pintura espontânea desde 2002 e irá nos acompanhar nas atividades e também com Tarô. Ana Maria explica que Pintura Espontânea é um tipo de meditação e que com a prática desenvolvemos também o conhecimento de nós mesmos. Em seguida fomos buscar tinta e escolher um lugar para a primeira atividade e iniciamos este processo com uma dança e fizemos a primeira pintura. Susan trouxe uma reflexão sobre pensamentos limitantes aqueles medos, afirmações negativas ou assimilações introjetadas na infância que nos tolhem e bloqueiam quando estamos diante de algo novo e transformador. A consciência sobre os pensamentos limitadores pode trazer liberdade e grande crescimento pessoal. Fiquei pensando nesta colocação dela “ não temos controle sobre os acontecimentos do passado, temos sobre aquilo que fazemos com eles. O “como” vamos lidar com as experiências vividas é que nos liberta dos pensamentos com os quais nos identificamos de uma forma limitadora. Muitas vezes sentimos um “click” interno – “há! agora estou naquele pensamento limitador outra vêz. Eu não quero isso para mim”.  Nesse caso cabe criar um antidoto. Ou seja, uma frase que nos reporte para uma posição saudável e livre. Em pintura espontânea é necessário sair do racional e pintar com a intuição. Refletimos também sobre conceitos da Comunicação Não Violenta, de Marshan Rosenberg – escuta refletiva e escuta empática. A escuta refletida é a capacidade de reproduzir aquilo que foi dito por outra pessoa, sem uma interpretação e sem julgamento. Enquanto ser empático – escuta empática -  é entrar no momento da pessoa, é estar junto nos sentimentos, é fazer perguntas sobre aquilo que foi expresso ou mencionado. Nos pequenos grupos pudemos treinar uma e outra forma de escuta.  E no final tivemos a oportunidade de expressar também o que aquela pintura nos trouxe ao nível pessoal. Um outro exercício que consiste em completar a frase: Se essa pintura fosse minha … Dessa forma pudemos colocar nossos próprios sentimentos em relação ao quadro de outra pessoa. Esse exercício pode ser feito no dia-a-dia e não só com pinturas ... Neste seminário a Susan ainda nos falou do processo “I am I”, de sua autoria, Inteligências Autênticas, Múltiplas e Inatas. I am I é um processo de autodesenvolvimento, o self autêntico tem uma forma de se expressar através da criatividade. No domingo acordamos com o Pablo e a Erika cantando ao vivo e na holopraxis a Gabriela trouxe exercícios da capoeira. Fomos meditar no memorial Pierre Weil por ter sido aniversário dele na semana do seminário. Unipaz/DF Susan Bello é Doutora – PhD em Terapia Expressiva e Psicologia da Arte, do Union Institute, Cinncinnati, Ohio. Mestre em Psicologia Humanista na California State College, Sonoma. Bacharel em Educação e História, na Universidade…

Sapatinho de tricô com receita

Receita do sapatinho: Começar pela sola do pé. Colocar 36 pontos na agulha 1ª carreira: 1t, laç, 16t, laç, 2t, laç, 16t, laç, 1t (40 pontos) 2ª carreira e todas as pares em tricô 3ª carreira:  2t, laç, 16t, laç, 4t, laç, 16t, laç, 2t (44 pontos) 5ª carreira:  3t, laç, 16t, laç, 6t, laç, 16t, laç, 3t (48 pontos) 7ª carreira:  4t, laç, 16t, laç, 8t, laç, 16t, laç, 4t (52 pontos) 9ª carreira:  5t, laç, 16t, laç, 10t, laç, 16t, laç, 5t (56) Fazer agora as diminuições para formar o peito do pé. 23m, 2pjt, 3m, 2pjt, 23m A volta é sempre em tricô 22m, 2pjt, 3m, 2pjt, 22m 21m, 2pjt, 3m, 2pjt, 21m 20m, 2pjt, 3m, 2pjt, 20m 19m, 2pjt, 3m, 2pjt, 19m 18m, 2pjt, 3m, 2pjt, 18m Fazer 3 carreiras do ponto fantasia, depois fazer três carreiras em tricô e arrematar. Legenda: t= tricô      laç=laçada    m= meia    pjt= ponto junto em tricô

Seminário: Transgeracionalidade – Maria Alice Freire

Este seminário foi mais vivencial do que conceitual e nos mostrou que a transgeracionalidade é uma questão a ser sentida e não a ser conceituada. O sentido da transgeracionalidade é  a busca do sentido do estar aqui. Que devemos fazer esse exercício constantemente e independentemente da idade que temos. Maria Alice inicia falando do tempo e falamos muito. Todo o mistério está no tempo. As pessoas que vivem no presente com alguma dificuldade de fluir, possuem algo na sua ancestralidade que ficou trancado no tempo passado. A chave da felicidade está no tempo. Segundo ela o que está nos livros não nos permite perceber qual a relação que nossos antepassados tiveram com os fatos da história. Somente através das conversas, das prosas com os idosos podemos absorver o que cada pessoa da família sentiu e pensou sobre a época em que viveu.  E, somente com esse conhecimento podemos refletir sobre como essa forma de ver e sentir o mundo nos influencia hoje. Enfatizou que o que se conta nos livros não nos traz o que nós temos a ver com a história dos livros. Fizemos uma vivência em volta do fogo, que em muitas tradições, o fogo é a entidade superior no universo e que nós somos uma chama dentro da história do universo. E falamos do tempo... esse tempo não é o tempo cronológico, marcado por um relógio, é mais amplo, é o tempo da existência, tempo de vida, tempo que se acumula com o passar dos anos. Contou-nos da sua experiência como avó dos seus netos e falamos das nossas experiências pessoais com relação ao tempo e refletimos sobre esse fenômeno: O tempo é o desenrolar de fatos através de longa data; o tempo interno, o tempo que pulsa dentro de nós. E que esse tempo interno está de acordo com a natureza; o tempo interno é o significado da nossa existência, é transgeracionalidade; não existe tempo, sempre estamos onde devemos estar. Então como dizia sua mãe: “Calma! Dê tempo ao tempo. Se o tempo não trouxer a solução, ele cura.” E continuamos falando do tempo... quando nos libertamos da cadeia do tempo externo é que podemos entrar em contato verdadeiro com o tempo interno. E que dormir é usufruir do tempo interno. Essa é a forma ideal de viver a vida; viver como e onde se está, sem nos aprisionarmos ao tempo externo. Temos todas as idades dentro de nós. E fizemos a vivência de andar (no sentido anti-horário) em volta da mandala seguindo as pegadas dos nossos ancestrais. Essa é uma forma de entrar em sintonia com a ancestralidade. O povo Guarani caminha horas e horas nos passos de seus ancestrais em volta das ocas com o objetivo de evocar a essência deles. Fizemos mais um exercício de rever os temas dos seis seminários passados e buscar a correlação com a transgeracionalidade. A atividade foi realizada em grupos de 3 pessoas e depois compartilhada para toda a turma, os grupos conseguiram perceber vários momentos dos seminários…

Dia do Bibliotecário!

Abraço afetuosamente a cada bibliotecário(a), Parabéns pelo nosso dia!