Cachecol versátil na cor bege com entremeios em crochê
Cachecol versátil na cor bege com entremeios em crochê e com aplicação de flores em crochê no mesmo tom.
Especialmente para os seguidores do Livro e Arte
Não encontrei a autoria, mas achei lindo e compartilho com os seguidores do Livro e Arte. Obrigada a todos pelo carinho.
“O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos, mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco”
Estamos em junho…

Compreendi
Compreendi,
então, que a vida não é uma sonata que,
para realizar a sua beleza,
tem que ser tocada até o fim.
Dei-me conta,
ao contrário,
que a vida é um álbum de mini sonatas.
Cada momento de beleza vivido e amado,
por efêmero que seja,
é uma experiência completa
que está destinada à eternidade.
Um único momento de beleza e amor
justifica a vida inteira. Rubem Alves
Tambores de Angola
Li e gostei…
Em Tambores de Angola Robson Pinheiro foi orientado pelo espírito de Ângelo Inácio; é uma narrativa que conta a história de Erasmino, uma pessoa cética que se vê envolvida em uma situação de obsessão espiritual.
O espírito de Ângelo Inácio se auto denomina um “repórter do Além” e compartilha suas impressões e descobertas do mundo extra físico e nos mostra a doutrina espírita vem ajudando os trabalhos espirituais na crosta terrestre.
É um romance que trata da cultura espiritual brasileira aprofundando os objetivos da Umbanda e suas práticas mostrando os caboclos e pretos-velhos e os trabalhos desenvolvidos nos terreiros.
Mãe “Desnecessária”
Encontrei esta reflexão no site da psicoterapeuta Solange Rolla – http://www.solangerolla.com.br – e achei bem apropriada para o dia de hoje: Dia das Mães.
A boa mãe é aquela que vai se tornando “desnecessária” com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista esta frase e ela sempre me soou estranha.
Até agora.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro-me da frase; hoje, absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar “desnecessária”.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isto.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes, prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos tornam-se adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter a certeza de que estamos lá, firmes, na concordância e na divergência, no sucesso ou no fracasso, com peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pais e mães solidários criam filhos para serem livres. Esse é nosso maior desafio e principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em portos seguros para quando eles decidirem atracar. Marcia Neder