Almas e borboletas, por Gilka Machado

Há certas almas como as borboletas, cuja fragilidade de asas não resiste ao mais leve contato, que deixam ficar pedaços pelos dedos que as tocam.
Em seu vôo de ideal, deslumbram olhos, atraem as vistas: perseguem-nas,  alcançam-nas, detêm-nas, mas, quase sempre, por saciedade ou piedade, libertam-nas outra vez.
Elas, porém, não voam como dantes, ficam vazias de si mesmas cheias de desalento…
Almas e borboletas, não fosse a tentação das cousas rasas;

– o amor de néctar  – o néctar do amor, e pairaríamos nos cimos, seduzindo do alto, admirando de longe!…

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Para o meu poeta… um poema

“Os poemas são pássaros  que chegam, não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôos como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto, alimentam-se um instante em cada pde mãos e partem.
E olham então, essas tuas mãos vazias, no maravilhoso espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti.” Mário Quintana.

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Ikebana – vivência da primavera

Realizamos uma vivência da primavera, carinhosamente organizado pelas professoras de ikebana, da Messiânica da Asa Sul, na manhã desse sábado; foi um momento de reflexão, de troca e de paz. Uma frase guardei: ” na loja de Deus não tem frutos nem flores,   só sementes; então, vamos semear”, de Flavio Tostes.

Ikebana da profª Nailôr

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